Protestos dos caminhoneiros chega ao quinto dia
A greve dos caminhoneiros chega hoje ao 5o dia sem solução. Carretas e caminhões estão estacionados ao longo das rodovias federais e estaduais de todo o país, a categoria protesta contra o aumento do diesel.
Reinvindicação
A principal reinvindicação é a queda no preço do óleo diesel, os caminheiros pedem ainda regra para os reajustes do produto, isenção do pagamento de pedágio dos eixos que estiverem suspensos e a aprovação do projeto de lei 528/2015, que define um valor mínimo para ser pago por cada frete.
Apoio
Em vários pontos de paralisação a população que apoia o movimento leva comida e água para os caminhoneiros que há dias estão parados nas rodovias.
Reflexos da paralisação
No Paraná como nos demais estados, são vários os pontos de paralisação. Falta combustível, gasolina e álcool, gás de cozinha em várias cidades. Nos postos que ainda tem combustível, as filas de carros dobram quarteirões para abastecer. Nos supermercados, feiras e no Ceasa já a falta de produtos. Hospitais registram a preocupação com a possível falta de medicamentos, alguns estão cancelando cirurgias. Aeroportos, coletas de lixo, indústrias de alimentos, de carros, também são setores afetados pela paralisação. Escolas Municipais de vários municípios tiveram as aulas suspensas nesta sexta-feira por falta de transporte. Na Régis Bitencourt, rodovia que liga São Paulo ao Paraná, carretas e caminhões permanecem estacionadas ao longo da rodovia. O mesmo ocorre na BR 277 e em rodovias, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, no Distrito Federal e nos demais estados de todo país.
Acordo para o final da paralisação
Na quinta-feira após horas de reunião entre o governo e representantes dos caminhoneiros, foi anunciou a proposta de um acordo: A paralisação será suspensa por 15 dias. Em troca, a Petrobras mantém a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias, enquanto o governo costura formas de reduzir os preços. O governo também prometeu uma previsibilidade mensal nos preços do diesel até o fim do ano. O governo também se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o diesel até o fim do ano. Também negociará com os estados, buscando o fim da cobrança de pedágio para caminhões que trafegam vazios, com eixo suspenso.
(Por Jane Rita Lentcsh/Assessoria Orca Contabilidade)
(Fotos: Luis Linkada)